Quais São os Sistema de Cores que a Pantone Oferece?

A Pantone apresenta uma linguagem universal que permite decisões críticas sobre cores em todas as etapas do fluxo de trabalho para marcas e fabricantes. Mais de 10 milhões de designers e manufatores em todo o mundo confiam nos produtos e serviços da Pantone para ajudar a definir, comunicar e controlar as cores desde a sua inspiração até a sua realização – em vários materiais e acabamentos para gráficos, moda e design de produtos. Para saber mais sobre nossa história, veja quem somos.

TEMOS DOIS SISTEMAS DE CORES DISTINTOS – O PANTONE MATCHING SYSTEM (PMS), E O SISTEMA PANTONE FASHION, HOME + INTERIORS (FHI)

Por quê dois sistemas?

A. Necessidades diferentes. Cada sistema é projetado para apresentar cores relevantes para o mercado. Os designers de moda precisam de mais brancos, pretos e neutros em sua paleta, enquanto os designers de impressão gráfica e embalagem precisam de cores que se destaquem nas prateleiras.

B. Diferentes materiais. A aparência da cor pode mudar com base no material em que é produzida. Na verdade, algumas cores não são alcançáveis em um determinado material. Ter dois sistemas ajuda a garantir que as cores incluídas sejam alcançáveis e reproduzíveis com base nos materiais utilizados.

Todas as cores das nossas bibliotecas são selecionadas de acordo com uma curadoria altamente especializada e apoiadas por sua viabilidade científica para atender às necessidades do seu mercado e da fabricação. Nossos sistemas estão disponíveis globalmente, portanto, quando um designer na cidade de Nova York especifica um determinado número de cores Pantone, o fabricante em Xangai sabe imediatamente qual cor ele deseja – e como alcançá-la. Mesmo que não falem o mesmo idioma, ambos entendem as cores globais da Pantone.

A história do filme The Color Purple é a história da cor, expressando influências criativas, culturais e sociais através do uso intencional da cor, característico para traçar a jornada de cada um dos personagens à medida que seus mundos internos e externos florescem e evoluem. Representando o drama tanto da não-cor quanto da cor, este indicador subconsciente de expressão de cada personagem é cuidadosamente respeitado e fiel à sua época. Desde os tons suaves e mais discretos, monótonos e secos e opacos que se misturavam com a trama em torno do mundo habitado por Celie e Nettie e o momento “uau” que começa quando vemos Shug Avery sair do barco em seu vestido vermelho radiante, e vai até a aplicação deliberada e rara da cor púrpura, ou do roxo, e o uso do branco como símbolo de novos começos, a cor desempenha um papel central, dando-nos uma visão do que está acontecendo dentro de cada um desses personagens em um determinado momento, criando a magia e o clima que traz à vida a história icônica de Alice Walker.

No início da produção, o diretor Blitz Bazawule teve que definir qual o papel da cor na reedição do filme The Color Purple, para digerir a bela narrativa poética da autora Alice Walker e decifrar as suas entrelinhas. Socializando para ver as cores em suas inúmeras miríades, ele, junto com sua equipe – especialmente o diretor de fotografia Dan Laustsen, o designer de produção Paul D. Austerberry e a figurinista Francine Jamison-Tanchuck – foram muito cautelosos e conscientes na maneira como as cores estavam evoluindo, quem iria ter poder e quem não teria poder, quem estaria num estado de inocência e quem não estaria e como usar a cor para contar essa história. Este era o foco deles. Eles não queriam que o uso da cor fosse evidente a ponto de te levar a sentir um engajamento ou outro, mas queriam que suas escolhas de cores transmitissem naturalmente um sentimento, de modo que cada tom desse voz a algo a mais no subconsciente dos espectadores.

O resultado é um filme cuja abordagem consciente da cor cria uma linguagem visual que destaca o poder da cor como ferramenta para contar histórias. Elas capturam o espírito do romance, dando a Celie, sua protagonista, uma profundidade emocional ainda maior. Usando três cores principais (Red Royalty, Purple Love e um tom branco que chamamos de New Beginnings – Novos Começos) para enfatizar os traços da personalidade dos personagens, entendemos visualmente os eventos que estão acontecendo e podemos captar mudanças de caráter sutis e a natureza mutável dos relacionamentos entre os personagens ao longo do filme. Esta é uma prova do cuidado com as cores na direção de arte do filme e de sua capacidade de usá-las para aumentarem o impacto emocional da história.

À medida que a jornada de Celie começa, nós a vemos usando tons terrosos, marrons dourados desbotados e verdes suaves como a espuma do mar, cores que se misturavam com a trama do mundo em que ela vivia, seja em sua casa ou na fazenda. Por outro lado, à noite, em momentos de liberdade e expressividade, ela resolve sua dor e seu trauma escapando para uma paisagem onírica vívida, cheia de cores ricas e elegantes. Shug influencia a fusão desses dois mundos para Celie, e seu personagem se torna brilhante, refletido em looks verdes e azul-petróleo mais luminosos ao ler as cartas que recebe de Nettie, ou um vestido azul-petróleo escuro que ela usa quando visita Sofia na prisão, um contraste notável com o cinza fosco que Sofia está usando.

A mudança de Celie para o roxo é um sinal de que ela está encontrando sua voz, pois se revela na estampa floral roxa que ela usa quando abandona Mister. O batom vermelho que ela usa no funeral do pai é outro sinal de sua crescente confiança em si mesma. À medida que Celie floresce para uma vida mais plena e rica que ela sente merecer e que percebe como sendo o seu destino, as cores que ela usa tornam-se mais iluminadas, tanto que no final do filme há um mundo de vibração, exuberância e riqueza na paleta de cores.

Frequentemente associamos o vermelho com paixão e poder, coragem e força. Em A Cor Púrpura, o vermelho cria um conceito que permite ao público compreender que cada vez que vemos o vermelho sendo usado, ele é um indicador subconsciente relacionado ao sentimento de poder de um personagem e, mais especialmente, ao poder de determinar o seu próprio destino.

Quando Shug Avery entra em cena, fazendo sua entrada triunfal no estabelecimento estilo juke joint de Harpo, ela está usando um vestido vermelho radiante, chamando a atenção para sua presença na cena e criando um impacto dramático. Esperamos isso de Shug, uma personagem que é maior que a vida e com uma força latente a ser reconhecida, sendo que o uso do vermelho e sua demonstração de coragem e entusiasmo se alinham com a personalidade ousada e vivaz de sua personagem.

Quando Shug não precisa mais tanto desse poder, ela para de usar esse tom vermelho potente, passando esse poder para Celie que, quando vemos pela primeira vez em sua loja, está vestida de vermelho da cabeça aos pés, perguntando “Olha quem está usando calças agora”, sinalizando para todos nós que ela agora se sente forte, confiante e com poder para determinar seu próprio destino. Este é um momento chave no desenvolvimento da personagem de Celie, pois indica claramente que ela finalmente cresceu. Momento que fica ainda mais enfatizado em sua interação com Mister quando ele entra na loja para comprar uma calça e a trata com todo um novo respeito.

O vermelho também desempenha um papel importante nos sonhos de Celie, quando ela vê a tribo Ashanti que, vestida em trajes no estilo Kente, desempenha um papel significativo na narrativa africana. Celie primeiro imagina a África nos tons dourados e mais ricos da realeza, que exalam riqueza e opulência, mas quando vemos os homens e mulheres da tribo sendo expulsos de suas terras, eles estão vestidos de vermelho e preto, significando um período de luto, quando você perdeu algo ou alguém.

No filme A Cor Púrpura, a raridade com a qual esta cor é usada na paleta visual foi uma escolha artística significativa.

Mantendo-nos fiéis à citação de Shug, ela diz a Celie no filme: “Acho que Deus se irrita muito se você passar pela cor roxa e não a perceber”, cada uso de roxo ao longo do filme foi intencional, desde o mar de flores roxas na campina até as flores púrpuras no vestido que Celie está usando enquanto experimenta um despertar espiritual e toma a decisão de deixar Mister. O motivo dessa intencionalidade foi destacar a raridade dessa cor, a raridade da vida, a raridade dos indivíduos e, o mais importante, a raridade de alguém tão especial como Celie. Neste caso, o roxo serve como um lembrete visual da beleza do mundo e do crescente reconhecimento de Celie sobre seu próprio valor e potencial.

No contexto da jornada de Celie, Celie era aquela linda flor que foi maltratada e não totalmente apreciada. No final das contas, era isso que Shug estava tentando ensinar a Celie: o quão especial ela era e o quão individual ela era. Que Celie era exatamente como a cor roxa e que ela precisava de um tempo para se conectar e se perceber, porque “irrita Deus” se você passar por si mesmo e não perceber o que há em você que o torna especial. O uso do púrpura serve como um lembrete visual da beleza do mundo e do crescente reconhecimento de Celie sobre seu próprio valor e potencial.

Para garantir a importância do roxo no filme, os cineastas seguiram esse conceito, usando essa cor apenas quando era necessária e da forma mais dissimulada possível, para que, quando estivesse presente, fosse especial e única. A Cor Púrpura é em si mesmo este seu próprio pedacinho de roxo e, em última análise, é isso que eles querem que as pessoas façam. Que entrem neste filme e percebam isso.

Associado à inocência, à suspensão da hostilidade e à pomba da paz, o branco pode ser considerado uma cor conciliadora, uma cor que transmite uma mensagem de abertura de uma nova página ou de desejo de um novo começo. Em The Color Purple, os tons brancos pretendem transmitir uma mensagem de harmonia e inocência. Quando o filme estreia, as jovens estão vestidas de branco, destacando um momento em que se encontram neste reino de inocência, pois Celie ainda não se separou de Nettie, sua querida irmã. Neste contexto, o branco reflete o amor puro de uma pelo outra. O branco é novamente usado quando Shug, totalmente vestida de branco, visita o seu pai, um pai distante, na igreja, procurando fazer as pazes. No final do filme, quando Celie se reúne com os filhos e a irmã e vemos toda a família vestida de branco reunida em volta da mesa, com Mister ao seu lado, tudo na cena é mantido nos tons de branco, mostrando como cada um dos personagens deu uma volta completa, perdoando uns aos outros pelas feridas do passado, fazendo as pazes entre si e começando uma nova vida.

O uso contrastante de vermelho, branco e roxo em The Color Purple cria uma narrativa de cores mais ampla. Vermelho, com suas aparições frequentes, ressalta as paixões e pontos fortes dos personagens, principalmente Celie e Shug. Branco, no seu uso mais restrito, envia uma mensagem de paz e perdão. O roxo, nas suas raras aparições, destaca os momentos de beleza que muitas vezes são esquecidos ou ignorados, mas que são essenciais para a nossa felicidade e o nosso valor como seres humanos, bem como são cruciais para o crescimento pessoal e a cura espiritual de Celie.

A interação entre a presença frequente e intensa do vermelho, os usos simbólicos do branco e a aparência minimalista, mas altamente impactante, do roxo, tece uma trama visual que espelha os temas centrais de The Color Purple: a necessidade de empoderamento, a força e a determinação do espírito humano, da nossa capacidade de perdoar e virar uma nova página, e da importância de reconhecer e valorizar a beleza da vida.

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PANTONE 13-1023 Peach Fuzz é um tom de pêssego gentil e aveludado com uma aura envolvente que enriquece o coração, a mente e o corpo.

Sutilmente sensual, PANTONE 13-1023 Peach Fuzz é uma cor de pêssego empática que traz uma sensação de gentileza e acolhimento, comunicando uma mensagem de cuidados e compartilhamento, vida comunitária e colaboração. Um tom cálido e aconchegante investe em nosso desejo por proximidade com os outros ou apenas na delícia de um momento de quietude e a sacralidade que ele cria, assim PANTONE 13-1023 Peach Fuzz apresenta uma nova atitude em relação a esta nova suavidade.

Uma cor atraente entre os tons de pêssego, suavemente domiciliada entre o rosa e o laranja, PANTONE 13-1023 Peach fuzz inspira uma sensação de pertencimento, recalibração e uma oportunidade para se nutrir, trazendo uma aura de calma e oferecendo um espaço para somente ser, sentir e se curar e para florescer a partir daí.

Extraindo o conforto de PANTONE 13-1023 Peach Fuzz, encontramos a paz que vem de dentro, impactando em nosso bem-estar. Um conceito assim como um sentimento, PANTONE 13-1023 Peach Fuzz acorda nossos sentidos com uma presença reconfortante de tatilidade ou uma calidez que vem do aconchego de um ninho.

Sensitiva, mas doce e aerada, PANTONE 13-1023 Peach Fuzz evoca a nova modernidade. Enquanto centrada na experiência humana de enriquecimento e nutrição da mente, corpo e alma, também é um tom de pêssego quieto e sofisticado além de contemporâneo, com profundidade, cuja leveza é despretensiosa, mas impactante, trazendo beleza para o mundo digital.

Poética e romântica, essa cor de pêssego é limpa e vem com uma pegada vintage, PANTONE 13-1023 Peach Fuzz, reflete o passado e mesmo assim foi remodelada para estar de acordo com o ambiente contemporâneo.

Num mundo que quase sempre enfatiza a produtividade e conquistas exteriores, é crítico que exista consciência sobre a importância do desenvolvimento interior e de se encontrar um momento de respiro, criatividade e conexão humana no meio do burburinho da vida moderna.

Enquanto navegamos o presente e construímos um novo mundo, reavaliamos aquilo que importa. Reconfigurando como queremos viver, estamos nos expressando com mais intencionalidade e respeito. Revemos nossas prioridades para alinharmos com nossos valores internos, focamos na saúde e no bem estar, ambos mentais e físicos e celebramos aquilo que é especial – a empatia e o conforto de passar tempo com nossos amigos e família, ou simplesmente tirando um tempo para estar consigo mesmo.

Com isto em mente, queríamos focar na cor que pudesse trazer a importância da vida comunitária e de se estar em companhia de outros. A cor selecionada para ser a Pantone Cor do Ano de 2024 tinha que expressar este desejo de estarmos proximos daqueles que amamos e a alegria que sentimos quando nos permitimos expressar aquilo que somos e só saborear um momento de quietude e solitude.

Tinha que ser uma cor cuja calidez e bem-estar envolvessem a mensagem da gentileza compassiva e da empatia. Uma cor que fosse nutriente e cuja sensibilidade aconchegante trouxesse as pessoas para perto de si e permitisse a sensação da tatilidade. Uma cor que refletisse aqueles dias que eram muito mais simples, mas ao mesmo tempo fosse reformulada para mostrar um ambiente mais contemporâneo. Uma cor cuja leveza gentil e presença aérea nos fizesse flutuar para o futuro.

PANTONE 13-1023 Peach Fuzz em Vestuário e Acessórios

Uma cor visualmente interessante e convidativa, PANTONE 13-1023 Peach Fuzz é um tom de pêssego nutriente que nos inspira instintivamente a se esticar e tocar. Trazendo uma mensagem de tatilidade que transparece através de texturas camurçadas, aveludadas, matelassés e peludas, com uma suavidade luxuosa e muito macia ao toque, PANTONE 13-1023 Peach Fuzz é um tom de pêssego envolvente que acorda nossos sentidos para a presença reconfortante da tatilidade e da calidez.

PANTONE 13-1023 Peach Fuzz em Design de Interiores e Decoração da Casa

Trazer a suavidade e o conforto de PANTONE 13-1023 Peach Fuzz para a casa e interiores, cria um ambiente de boas-vindas. Promove sentimentos de gentileza cálida onde estiver aplicado, seja numa pintura de parede, na decoração da casa ou atuando como uma acentuação dentro de uma estampa, PANTONE 13-1023 Peach Fuzz preenche nossos mundos mais que personalizados com uma presença aconchegante.

PANTONE 13-1023 Peach Fuzz para Cabelo e Beleza

Um tom de pêssego contemporâneo com profundidade e leveza discretas, PANTONE 13-1023 Peach Fuzz adiciona um efeito etéreo, reflexivo ao cabelo e cria um brilho rosado e natural na pele alcançando uma variedade de sobre tons.

Uma cor surpreendentemente versátil, PANTONE 13-1023 atua na aparência da pele, trazendo calor suave para pálpebras, lábios e maçãs do rosto, fazendo com que todos que o escolhem, tenham uma aparência mais saudável. Fresco e juvenil quando em conjunto com tons marrons e dramático quando harmonizado com vermelhos profundos e ameixas, a Pantone Cor do Ano 2024 abre as portas para uma grande seleção de batons, blushes, bases de pele e contornos de rosto.

Expressando uma mensagem de gentileza, o design de unhas incorpora ao PANTONE 13-1023 um lado romântico, inocente e doce.

PANTONE 13-1023 Peach Fuzz em Design de Embalagem e Multimedia

Um tom de pêssego limpo com uma pegada vintage, PANTONE 13-1023 Peach Fuzz reflete o passado, mas foi remodelado para expressar um ambiente mais contemporâneo, o que possibilita a sua presença sem interferências entre o mundo real e o digital.

Bastante tátil, PANTONE 13-1023 Peach Fuzz dá as boas-vindas aos consumidores que querem tocar e pegar. Sua cálida tatilidade a torna uma cor charmosa para uma variedade de produtos, desde alimentação e bebidas até cosméticos e acessórios. Envolvente a partir de conceitos inspiradores de gostos e aromas suaves e delicados, PANTONE 13-1023 Peach Fuzz é uma tentação para as papilas gustativas acordadas por sensações doces e delicadas.

O Pantone Color Institute criou pela primeira vez o programa educacional Pantone Cor do Ano em 1999 para engajar a comunidade de design e os entusiastas da cor no mundo todo a trazer o assunto para conversas em torno da cor. Queríamos chamar a atenção para o relacionamento entre a cultura e a cor – revelando para nossa audiência como aquilo que está acontecendo em nossa cultura global é expresso e refletido através da linguagem da cor.

Através dos anos o programa Pantone Cor do Ano se tornou um símbolo cultural global e icônico, capturando nossa imaginação e a de tantos designers, marcas e consumidores.

Ao celebrarmos o vigésimo quinto aniversário do nosso programa Pantone Cor do Ano, onde a cor tem um papel fundamental em nossas experiências humanas compartilhadas, é nosso desejo termos inspirado vocês a olhar para a cor de forma diferente – aquela cor e a sua conexão com a emoção e a expressão dos sentimentos humanos terem um novo significado, fazendo nosso olhar demorar mais um tempo analisando as cores e os tons que nos rodeiam, enquanto a história se desdobra de momento a momento.

Ao lançarmos o Cerulean Blue PANTONE 15-4020 como a primeira Pantone Cor do Ano em 1999, percebemos a influência do programa em desenvolvimento de produtos e como impacta nas decisões de compra de quase todas as indústrias e em países no mundo todo. A cada ano a sua popularidade e importância do programa crescia, e podíamos sentir o seu impacto na moda, cosméticos coloridos, movelaria para casa, indústria automotiva e design industrial, assim como produto, embalagem, design de multimídia e decoração de ambientes comerciais.

Somos gratos por oferecer este caminho pelo qual já caminharam tantos designers e entusiastas da cor no mundo todo e sentimos que se tornaram empoderados para contar suas próprias histórias através da linguagem da cor e apresentar a sua criatividade em suas próprias comunidades. Esperamos que isto continue por muitos anos pela frente.

Para chegarmos à seleção a cada ano, nosso time global de experts da cor do Pantone Color Institute fazem uma varredura do mundo, procurando pelas influências das novas cores. Aí se incluem a indústria do entretenimento e os filmes em produção, coleções de arte em trânsito pelo mundo e novos artistas expoentes, moda e todas as áreas do design, locais famosos de viagens aspiracionais, novos lifestyles ou escapadas divertidas, assim como condições socioeconômicas atuais. Influências também podem evoluir a partir de novas tecnologias, matérias primas, texturas e efeitos que impactam na cor, plataformas de mídias sociais e até eventos esportivos marcados que irão atrair a atenção mundial.

Tudo que estiver acontecendo em nossa cultura durante aquele ano pode influenciar as seleções das futuras Cor do Ano, com as fontes significando pesos diferentes de ano a ano, dependendo daquilo que estiver acontecendo em nossa cultura naquele momento. Por exemplo, se você olhar para trás uns 15 anos, a tecnologia ainda tinha um papel infinitamente menor. Hoje em dia não é mais este o caso. Gaming, mídia social, realidade aumentada e virtual e o design físico em si mesmo são todos influenciados pela nossa tecnologia atual e as cores podem ser acessadas em ambientes digitais.

O processo da seleção da Pantone Cor do Ano envolve decisões muito bem pensadas e muita análise de tendências. É o auge da confirmação das tendências de cores e das pesquisas no nível macro que o time global conduz ao longo do ano inteiro para chegar a esta conclusão e que também define as cores que serão inclusas em nossos produtos de análise de tendências.

Nosso approach para a seleção da cor é de uma pureza muito grande. Ninguém do nosso time global chega às reuniões sobre a possível Pantone Cor do Ano, com algum viés comercial ou alguma agenda pessoal ou com as suas próprias preferencias. Como gostamos de falar, “nós amamos todas as cores da mesma maneira”.

Também existe um equívoco grande sobre outro ponto, pois as pessoas pensam que juntamos vários influenciadores da cor num dia e a partir desta reunião surge a nossa decisão. A maior parte dos associados ao Pantone Color Institute tem os seus próprios estúdios de design, contribuem de maneira efetiva com estudos de tendências e influências globais e até mesmo dão aulas sobre cor, então o dia a dia destas pessoas gira em torno da cor e do design, incluindo matérias primas e acabamentos de superfície.

Como resultado deste processo, as conversas sobre a seleção da Cor do Ano Pantone não acontecem apenas numa reunião isolada num horário específico. É uma conversa muito longa e contínua, fluindo entre as pessoas deste grupo de antenados na cor.

Os associados do nosso Pantone Color Institute vêm de um amplo histórico de design, culturas e geografias muito diferentes. O ponto em comum entre elas é a sua expertise em cores e design e a sua habilidade de ver o mundo através das lentes da cor. Por isto eu gosto de me referir a eles como os antropologistas da cor. Eles têm esta habilidade intuitiva de conectar tudo que está acontecendo no mundo num período e traduzir em termos da linguagem da cor.

O que é especialmente fascinante para mim sobre o processo de seleção da Pantone Cor do Ano é que mesmo que os associados do Pantone Color Institute morem em locais muito distantes um do outro, e estão envolvidos com áreas muito diferentes do design, eles sempre têm a habilidade de chegar num consenso sobre a cor.

Claro que existem perspectivas diferentes que surgem e analisamos todas atentivamente, mas porque a Pantone Cor do Ano reflete o que está acontecendo em nossa cultura global naquele momento, muitas das nossas observações e aquilo que todos percebemos visualmente, parece ser muito similar. Discutimos sobre a psicologia da cor e pesquisas de tendências enquanto nos conectamos ao mood deste momento global, deste zeitgeist, com a sua família de cores correspondente. A partir daí, vamos perfurando ainda mais profundamente para identificar a tonalidade exata.

Sempre é um processo desafiador e alguma vezes vamos precisar de alternativas para expressar nossa mensagem das cores. Para a Pantone Cor do Ano de 2016 e para a Pantone Cor do Ano 2021, trouxemos uma dupla de cores para contar a nossa história.

PANTONE Cor do Ano 2016 foi uma união de duas cores, PANTONE 13-1520 Rose Quartz e PANTONE 15-3919 SERENITY e refletem a conexão e o bem-estar assim como trazem uma sensação suave de ordem e paz.

Para a Pantone Cor do Ano 2021, colocamos juntas a dupla de cores independentes PANTONE 17-5104 Ultimate Gray + PANTONE 13-0647 illuminating, para mostrar como elementos tão diferentes podem ser colocados juntos para um apoiar o outro.

E pela primeira vez em nossas seleções de Pantone Cor do Ano de 2022, a PANTONE 18-3938 Very Peri, criamos uma cor totalmente nova já que não tínhamos a cor exata que precisávamos para contar a nossa mensagem.

Também levamos em consideração o nome da cor em nossos processos de seleção, pois nomes imediatamente se referenciam a imagens e sentimentos. Queremos ter certeza de que o nome da nossa Pantone Cor do Ano irá ressoar e poderá ser usada de forma fácil e intuitiva para transmitir a mensagem que estamos buscando passar.

A cor que selecionamos para ser a nossa Pantone Cor do Ano é maior do que apenas uma região ou um setor de design. Deve ser uma cor que vemos atuando em todas as áreas do design – uma cor que serve como uma expressão do mood e de uma atitude por parte dos consumidores, uma cor que irá ressoar em todo o mundo, uma cor que reflete aquilo que as pessoas estão buscando, uma cor que esperamos ser a resposta para aquilo que as pessoas estão sentindo e estão precisando.

Esta é a diferença entre um modismo passageiro e uma tendência de lifestyle. Pantone Cor do Ano reflete a tendência de longo termo, como o lifestyle. Se trata daquilo que estamos percebendo no zeitgeist no nível macro. Não será um trend avulso, algo que só pode ser encontrado nos USA ou na Ásia. É um acontecimento global.

O aspecto emocional da cor também é um lado muito importante na hora de decidir. Queremos ter a certeza de que as cores irão refletir o que está de fato acontecendo em nossa cultura global num momento especifico do tempo. Com a cor e o contexto tão entrelaçados, realmente existem razões para uma família de cores ou uma cor individual ganhar visibilidade quanto isto acontece. Na maior parte das vezes, a popularidade de uma cor é simbólica de um tempo em que vivemos. Assim, enquanto cada ano é único, e olhamos para cada ano de forma separada, também olhamos para onde estávamos naquele tempo em que começamos este programa em 1999.

Pantone está no negócio das cores. Desde 1963 a Pantone oferece soluções em cores para todas as necessidades sobre cores que um cliente possa ter. Hoje em dia a linguagem sobre cores da Pantone é usada pelos designers no mundo todo para acessar as tendências de cores, comunicar escolhas de cor e controlar a consistência das cores através de todas as superfícies, texturas, matérias primas e acabamentos possíveis.

Fundado em 1985, o Pantone Color Institute educa, inspira e promove a fluência na linguagem da cor. A sua Diretora Executiva, Leatrice Eiseman, que ajudou a iniciar o Pantone Color Institute, tem um amplo background em cores, design e psicologia. O estudo contínuo da preferência em cores que ela conduz através do Pantone Color Institute serve como alicerce para o lugar onde estamos hoje e aquilo que fazemos.

É importante lembrar que o objetivo do programa não é promover uma única cor, ainda que a gente perceba que as cores que selecionamos para ser a nossa Pantone Cor do Ano, sempre crescem em visibilidade e uma vez incorporadas em nosso mindset cultural, se tornam ainda mais influentes no ano seguinte.

O objetivo do programa é ajudar as empresas e os consumidores a entenderem o poder que a cor consegue alcançar. Queremos destacar que o papel de uma cor é ensinar com a sua linguagem silenciosa a nivelar o poder de uma cor e a sua expressividade para influenciar a percepção – seja para criar uma estratégia de design de maior sucesso que irá aumentar o engajamento do consumidor, ou para mostrar ainda melhor a sua identidade pessoal.

Para as empresas a Pantone Cor do Ano mostra que a cor é a maior influenciadora nas decisões de um consumidor, se ele aceita algo ou não.  Para os consumidores nosso papel é mostrar que podem se tornar conscientes da impressão que causam através de uma cor.  Em qualquer momento a cor que você escolhe vestir afeta o seu humor e como você quer que os outros te percebam. Cor é uma parte importante da mensagem que enviamos para o mundo.

A cor é a nossa ferramenta de comunicação mais importante. É a primeira coisa que vemos e a primeira que nos conecta. É uma linguagem visual que todos entendem, uma mensagem que atravessa todos os gêneros, todas as gerações e geografias.

Conhecendo mais sobre os significados particulares de uma cor, nos conectamos com uma nova voz que nos ajuda a sermos mais expressivos, mais conectados com a sociedade, mais conscientes de uma compreensão holística de nossos iguais e faedas comunidades. Por ser uma linguagem visual reconhecida globalmente, a cor consegue dizer o que as palavras não conseguem.